Presidente eleito ficou afastado da capital nas
últimas semanas devido a viagem a Egito e Portugal e cirurgia na laringe, em
São Paulo.
Ante a dificuldade do gabinete provisório do novo governo
em destravar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição no
Congresso, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá de entrar em
campo para articular o avanço do texto. Ele virá a Brasília na próxima semana e
se reunirá com líderes políticos e com os presidentes do Senado, Rodrigo
Pacheco (PSB-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Lula ainda não entrou nas negociações por causa da viagem
ao Egito, onde participou da COP27 — a conferência do clima —, e devido à
cirurgia na garganta, mas, agora, tomará as rédeas da situação. A informação é
da presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).
Em Brasília, o coordenador dos grupos técnicos da equipe de
transição, Aloizio Mercadante, destacou que a prioridade máxima é a PEC.
"Sobre eventuais alternativas, nós temos propostas na mesa neste momento.
Todo esforço está em relação a construir uma maioria e uma urgência para
aprovar no Senado e na Câmara", comentou.
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