O presidente do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, deu um prazo de 24
horas para que a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) apresente
provas da suposta fraude contra ele em relação às inserções de rádio na
propaganda eleitoral.
Moraes ainda afirma que, caso as provas não sejam
apresentadas, a atitude poderá “caracterizar crime eleitoral dos autores, se
constatada a motivação de tumultuar o pleito eleitoral em sua última semana”.
No despacho, Moraes sustenta que os fatos narrados na
petição inicial não foram acompanhados de qualquer prova e/ou documento sério,
“limitando-se o representante a juntar um suposto e apócrifo relatório de
veiculações em rádio”, escreveu o ministro.
Ainda segundo Moraes, nem a petição inicial, nem o citado
relatório apócrifo indicam eventuais rádios, dias ou horários em que não teriam
sido veiculadas as inserções de rádio para a coligação de Bolsonaro nem
tampouco a indicação de metodologia ou fundamentação de como se chegou à
determinada conclusão.
“Tal fato é extremamente grave, pois a coligação requerente
aponta suposta fraude eleitoral sem base documental alguma, o que, em tese,
poderá caracterizar crime eleitoral dos autores, se constatada a motivação de
tumultuar o pleito eleitoral em sua última semana”, escreveu.
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