Configurado o “fiasco” do ato feito ontem (26), em Carnaubais,
os opositores, “acusado o golpe” e terminaram
o movimento sem clima, decepcionados com o fracasso.
Foi-se o tempo em que Luizinho tocava numa lata e qualquer
evento da onda vermelha atraía centenas – e até milhares de aliados. Isso agora
virou coisa do passado.
A pequena força de mobilização é facilmente percebida nesta
imagem que mostra uns gatos pingados, em baixo e em cima do palanque, incluindo
o ex-deputado federal Henrique Alves que num discurso relâmpago não disse quase
nada e largou o microfone sem ao menos fazer referência ao candidato a vice governador
Ivan Jr.
Depois, alguém o alertou da garfe e o filho de Aluízio constrangido
balbuciou poucas palavras se referindo ao ex-prefeito do Assú que em 2014 pulou
do barco de Henrique para votar em Robinson no segundo turno.
Acabando do jeito que começou
Nos idos de 1980, Luizinho trafegava pelas ruas de Carnaubais
em seu Fiat 147 amarelo que era usado para carregar os pouquíssimos companheiros
até os eventos do PT.
Durante as difíceis campanhas eleitorais, principalmente
nos municípios do interior, os adversários, maledicentes, diziam na época que a
militância cabia num fusquinha, veículo que não suporta mais do que cinco pessoas.
O outro lado da moeda
Vieram então os anos das vacas gordas decorrentes das
vitórias eleitorais, que se consolidou com o racha político que ocorreu na virada
dos anos 2000. O resto o leitor já sabe – após altos e baixos – Luizinho foi cassado
em 2013. De lá pra cá foi só ladeira abaixo, comendo poeira na contramão da história.
Conselho fosse bom ninguém dava
Mas é preciso calçar as sandálias da humildade e reconhecer que o povo acordou e não acredita mais em conversas pra boi dormir. Parece que o fracasso subiu a cabeça dos opositores a julgar pelos discursos ontem, que sem dúvidas, doíam até nos ouvidos dos mais apaixonados seguidores.
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