O plenário da Câmara dos Deputados concluiu, na
noite desta quarta-feira (13), a aprovação da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) dos Benefícios. Dessa forma, o Congresso encerra as análises
do texto, que será promulgado. A expectativa é que a promulgação aconteça na sexta
(15).
Os deputados federais rejeitaram mais destaques
apresentados pela oposição, que são uma última tentativa de fazer mudanças à
proposta. Oposicionistas queriam retirar o estado de emergência do texto e
tornar o aumento de R$ 200 do Auxílio Brasil permanente – a previsão é que a
ajuda chegue a R$ 600.
O texto-base da PEC foi aprovado nesta quarta em segundo
turno por 469 votos a favor, 17 contra e 2 abstenções. Eram necessários 308
votos favoráveis para a aprovação.
Apesar das críticas à PEC, lideranças de partidos de
oposição, como PT, Rede, PCdoB e PSB, orientaram que seus deputados votassem a
favor da proposta. O único partido a orientar os respectivos deputados contra a
proposta foi o Novo.
No primeiro turno, nesta terça (12) à noite, o placar tinha
sido de 393 votos a favor, 14 contra e nenhuma abstenção. Os destaques do
primeiro turno – todos rejeitados – acabaram sendo analisados somente nesta
quarta devido à suspensão da sessão ontem pelo presidente da Câmara, Arthur
Lira (PP-AL), por problemas técnicos no sistema remoto de votação dos
deputados.
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