Além da perda de vidas humanas, a ação militar da Rússia
contra a Ucrânia causa uma enorme tragédia para a aviação.
Como resultado do segundo ataque aéreo das tropas russas ao
aeroporto Hostomel (Gostomel), perto de Kiev, a maior aeronave do mundo, o
Antonov Mriya An-225, foi destruída.
A confirmação foi feita pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, em uma rede social.
A empresa Antonov havia dito que o Na-225 ainda estava
intacto dois dias atrás, em 25 de fevereiro de 2022, após o primeiro ataque russo.
Apenas um modelo do An-225 foi construído. O avião foi
apelidado de Mriya – "sonho", em português. E tinha um
simbolismo enorme entre aeronautas e entusiastas da aviação.
Onde quer que pousasse, o avião atraía grupos de entusiastas,
que se mobilizavam para registrar o pouso do gigante da aviação.
Ironia do destino, a aeronave foi desenvolvida pela Ucrânia no fim da década de 80 para dar suporte logístico ao programa espacial soviético.
O Antonov An-225 tinha uma utilidade ímpar no transporte
mundial de cargas, uma vez que só ele reunia condições de transportar certos
carrregamentos, devido ao seu tamanho.
O avião estratégico de transporte aéreo de carga foi
projetado pelo Antonov Design Bureau, no SSR ucraniano, dentro da União
Soviética, durante a década de 1980. Depois de cumprir com sucesso suas missões
militares soviéticas, foi desativado por oito anos.
Como uma aeronave superdimensionada, o Antonov An-225 Mriya detinha vários registros únicos que o colocavam como a aeronave mais pesada já construída e a de maior envergadura entre quaisquer aeronaves em serviço operacional.
Outros recordes mantidos pelo An-225 eram relacionados à carga em
termos de peso e comprimento, pois ele tinha capacidade para transportar até
640 toneladas (705 toneladas curtas). O An-225 atraiu um alto grau de interesse
do público, tanto que conseguiu alcançar um segmento global, devido ao seu
tamanho e à sua singularidade.
O An-225 esteve no Brasil em fevereiro de 2010 e em
novembro de 2016. Acompanhe no vídeo abaixo um registro, feito por Sergio
Mazzi, do momento em que o gigante de seis motores pousou no aeroporto de Viracopo. - R7
Que vacilo cara pq não tiraram esses Aviões daí antes da guerra começar
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