Porto do Mangue chega aos 26 anos de emancipação. Sem ser poeta, mas fingindo ser [que me desculpe Fernando Pessoa], tracei esses versos simples, retratando o momento especial que hora vive a cidade princesinha do litoral.
Quis assim o destino
I
Porto do Mangue avança
com um gestor interino
assumindo a liderança
O conterrâneo Faustino
Que trouxe esperança
Para velho e menino
Ganhando confiança
Como filho genuíno
Da terra da pujança
Como diz seu hino.
II
Das grandes lideranças
o saudoso Zé Domingos
Presentes na lembrança
Lembro Mauro Marcelino
Que teve sua importância
Igualmente a Celestino
Com toda perseverança
Sem ter muito ensino
Deixou pouca herança
Como todo nordestino.
III
No rio e na maré mansa
com seu barco bico fino
A marisqueira Terezinha
Com sua reca de menino
Buscando naquela lama
O precioso marisquinho
Disso ela nem reclama
Da sua sorte mesquinha
Por isso ganhou fama
Como mulher ribeirinha.
IV
No espirito natalino
Com fé e esperança
Ao lado de Faustino
Sob a sua liderança
Todos vão se unindo
Nessa ampla aliança
Destaco o Juscelino
Firme na vereança
Pregou a mudança
Que vem surgindo.
V
Uma cidade criança
Com seu chão salino
Reflete a abundância
Sob o sol reluzindo
Raia uma esperança
No oceano cristalino
Cheio de bonança
Beleza e fascínio
Bem-aventurança
Um presente divino.
VI
Parabéns Porto
Do Mangue,
Do Amor,
Da paz!
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