Da série natureza: As árvores contam histórias

Esta cajazeira – talvez a mais antiga da cidade, provavelmente tenha sido plantada pelo tabelião Mariano Barbosa de Farias. A casa verde foi uma das primeiras construções na nova sede do município e serviu como cartório. . 


 

A árvore é um elemento marcante da paisagem por seu tamanho, porte e beleza, seja esta paisagem natural ou plantada pelo homem, sempre oferecem sombra, alimentos e ar puro a várias gerações. 


Uma criança que nasce hoje, dificilmente, terá a oportunidade de reconhecer o que é um pé de cajá, mutamba, jenipapo, oiticica, entre outras árvores de nossa região.  


Até mesmo a carnaúba e o juazeiro, tão cantados em versos e prosas e presentes no nosso dia a dia, poderá não ser mais vistos no futuro próximo, dado o desmatamento que extermina nossa floresta.    


Uma árvore torna-se simbólica e faz parte do desenrolar da história no lugar onde se encontra, muitas vezes dando nome a comunidade, como é o caso em Carnaubais, dos povoados de Mutamba, Mutambinha, Umbuzeiro, Jenipapeiro, Timbaúba e Carnaubal. 


Iniciamos um registro de algumas árvores que se destacam na cidade, seja pela imponência, seja pela história de muitas décadas. 


Juazeiros e cajazeiras 

Este pé de juá na Avenida João Pedro de Moura, com a chegada do asfalto quase foi derrubada, mas os moradores não permitiram tamanha maldade. 

Outro que tem muita história a seu respeito é o frondoso juazeiro no final da rua Orotildes Manso, já tendo servido para abrigo de ciganos e andarilhos. É sempre verdinho, de seca a inverno. 

Na comunidade de Água Branca, no casarão de Chico de Neco, uma cajazeira até pendeu, mas não deixou de ser parte da paisagem ao longo dos últimos 50 anos. 

Construído em 1966, o casarão na Água Branca tem seu valor histórico inegável, preserva seu formato arquitetônico até hoje.  



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