O Brasil vive um ano de pandemia de Covid-19 desde o primeiro caso confirmado em 26 de fevereiro de 2020. Em entrevista para a CNN, Ludhmila Hajjar, cardiologista e intensivista, professora da USP e diretora de ciência e tecnologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia, falou sobre a dificuldade de conter a transmissão das novas variantes e a percepção clínica de que as mutações possam ser mais agressivas.
“O que nós já sabemos é que elas são mais transmissíveis e, possivelmente, elas devam ser mais graves”, afirma.
“Nós falávamos, no início da pandemia, que nós tínhamos um tempo médio de um paciente que ficava na UTI em torno de 10 a 14 dias. Esse número, hoje, é mais próximo de 20 do que de 10. Nós temos recebido pacientes mais jovens e mais graves. Então, a impressão clínica é de uma cepa de maior gravidade, mas isso tudo hoje é fruto de estudo e observação no mundo todo”, complementa.
A cardiologista defendeu a necessidade de reduzir a circulação de pessoas nas ruas. Nesta semana, oito estados impuseram o toque de recolher e o Distrito Federal decretou lockdown.
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