Brigas políticas tanto no Congresso como
dentro do governo federal, além da falta de empenho pessoal do presidente Jair
Bolsonaro, travam reformas e medidas de ajuste econômico no Legislativo. Na
avaliação de congressistas e integrantes do governo, o que for aprovado até o
final do mês é lucro para o Planalto e a equipe econômica.
Entre os parlamentares, a análise é que a articulação para a aprovação dessas pautas agora está entre os "profissionais da política". Isso porque há interesses opostos em jogo dentro da Câmara visando as eleições para a Presidência e a Mesa Diretora da Casa, marcadas para fevereiro de 2021.
A percepção de parte dos parlamentares é que
o governo também quer, em público, jogar a responsabilidade pelo eventual
fracasso das pautas econômicas no colo do Congresso numa tentativa de não se
comprometer politicamente. Há pontos impopulares nos textos.
TRAVADAS
À
espera de análise e votação estão a reforma tributária e e a reforma
administrativa, além da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial,
por exemplo.
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