Cerca de 4,25 milhões de domicílios brasileiros, o equivalente a 6,2% dos lares, sobreviveram, em agosto, apenas com a renda do auxílio emergencial de R$ 600, pago pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia da covid-19.
Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 132% do que seriam com as rendas habituais em agosto. A ajuda financeira também foi suficiente para superar em 41% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas.
Os resultados constam do estudo divulgado nesta 3ª feira (29.set.2020) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), intitulado “Os efeitos da pandemia sobre os rendimentos do trabalho e o impacto do auxílio emergencial: os resultados dos microdados da PNAD Covid-19 de agosto”, que utiliza dados do IBGE. Leia a íntegra (1 MB).
“O papel do auxílio emergencial na compensação da renda perdida em virtude da pandemia foi proporcionalmente maior do que no mês anterior”, disse, em nota, o autor da pesquisa Sandro Sacchet.
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