O governo israelense decidiu, nesta quinta-feira (24), endurecer o reconfinamento, com o fechamento de sinagogas, restrições às concentrações e redução dos comércios abertos, para conter a propagação do coronavírus.
Após horas de
discussão durante a noite, o governo de unidade do primeiro-ministro Benjamin
Netanyahu revelou nesta manhã novas medidas para fortalecer o reconfinamento –
em vigor há quase uma semana, devido a um aumento contínuo do número de
infectados pela covid-19.
A partir das 14h de sexta-feira (8h de Brasília), as sinagogas permanecerão fechadas, exceto para o Yom Kippur (Dia do Perdão, celebrado no domingo à noite e na segunda-feira), e apenas os setores de trabalho considerados “essenciais” poderão seguir funcionado. Além disso, as manifestações e orações a céu aberto serão limitadas a 20 pessoas e a menos de um quilômetro de suas residências.
As medidas ainda precisam ser validades pelo Parlamento. As autoridades também devem se pronunciar nas próximas horas sobre o fechamento do aeroporto internacional Ben Gurion de Tel Aviv.
Ontem à noite, o premiê Netanyahu afirmou que
é necessário tomar “decisões difíceis para salvar vidas”.
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