Twitter virou palco principal das tensões entre EUA e Irã

O Twitter abriu, sim, portas para escancarar faces cruéis, assustadoras, da humanidade – alimenta ódio, raiva, preconceitos, inclusive os espalhados em perfis de políticos tuiteiros como Trump e Bolsonaro.


No passado, assim se fazia diplomacia: Mensageiros correndo de um lado para o outro. O método evoluiu. Vieram os cavalos, os navios, os carros, os aviões, os telegramas, os telefonemas...

No século XXI, é a vez do Twitter. A rede social, em que passarinhos azuis virtuais transmitem curtas mensagens de forma praticamente instantânea, é o palco de uma das negociações mais tensas da história contemporânea: a troca de farpas, com agressões e recuos, de Donald Trump com Javad Zarif, o ministro de Relações Exteriores do Irã.

Assim como o Twitter se tornou palco para celebrar tapas uns nos outros, foi nele que se promoveram recuos, supostamente em busca de firmar paz – não se sabe se temporária. Talvez devemos à rede social o rápido içar de bandeiras brancas.

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