A remobilização do Grêmio após a
goleada sofrida para o Flamengo na quarta-feira e a consequente
eliminação da Libertadores passa pela capacidade de Renato Gaúcho. O técnico
mais uma vez assumiu a responsabilidade e protegeu os jogadores em entrevista
coletiva na tarde desta sexta-feira, algo pouco usual. Segundo ele, o
grupo está envergonhado e foi às cordas, mas "não para a lona".
O discurso do treinador, menos de 48 horas
depois da derrota por 5 a 0, busca o apoio do torcedor para o crescimento no
Campeonato Brasileiro, última competição que restou no ano. Na sétima colocação,
com 41 pontos, a equipe está a apenas um do G-6 e a cinco do G-4. Ou seja, ao
menos a oportunidade de voltar à Libertadores em 2020 está bem viva.
– Estamos envergonhados. Estou triste, meu
grupo está triste. Acho que quem é gremista está. Acima de tudo, é continuar o
trabalho. O Grêmio é muito grande. Nós fomos nocauteados na última
quarta-feira, mas isso faz parte do futebol. Quantos times o Grêmio nocauteou?
O Grêmio foi para as cordas, não para a lona. O Grêmio não é covarde –
ressaltou Renato Gaúcho.
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