Avião executivo fretado pelo para o trajeto de Curitiba a Fortaleza
— Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
Os muitos milhões que investiu para montar
um elenco cheio de estrelas, sob o comando de Jorge Jesus, mudaram o patamar do
time do Flamengo, líder do Campeonato Brasileiro e semifinalista da Libertadores.
A chegada de um técnico estrangeiro e
atletas de "nível europeu" como Filipe Luís e Rafinha, por exemplo, e
a grande mobilização nacional em volta da equipe, fez o clube entender que precisava mudar de
patamar também a estrutura em volta dos atletas.
O sarrafo aumentou. No Ninho do Urubu, os
jogadores têm tudo que precisam, e o Flamengo passou a investir também para
cercar o time com tudo o que há de melhor, com o objetivo de que nada atrapalhe
o desempenho em campo.
A ideia é dar ao elenco uma estrutura
logística do mesmo nível dos grandes clubes da Europa e da seleção brasileira.
O sucesso do time aumentou
proporcionalmente o assédio aos jogadores e, para controlar melhor o contato
com os fãs e, principalmente, diminuir o desgaste do elenco com as longas e
numerosas viagens, uma das medidas foi pagar por voos fretados.
Na Libertadores, todos os trajetos foram
em aviões exclusivos. No Brasileiro, em cerca de 50% dos jogos, com um aumento
nesta reta final da competição.
A ida para Curitiba, onde venceu o Athletico-PR,
foi assim. Da capital paranaense, o time foi direto para o Ceará, onde, nesta
quarta-feira, enfrenta o Fortaleza. A viagem, por ser mais longa do que o
normal, foi feita em um avião executivo de 50 lugares com bancos reclináveis,
que oferecem maior conforto.
Além da expectativa de que estes cuidados
possam surtir um efeito positivo na preparação e recuperação dos atletas, a
aposta é de que esta estrutura seja
mais um diferencial para o Flamengo quando negociar futuramente com grandes
estrelas do futebol mundial.
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