O Palácio do Planalto decidiu adiar a assinatura do pacto entre os três poderes que
havia sido anunciado pelo governo, há duas semanas, após reunião entre o presidente
Jair Bolsonaro e os presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado,
Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
A assinatura estava
prevista para esta segunda-feira (10), mas o governo já sabia que não ocorreria
após sinalização de Rodrigo Maia (DEM-RJ) de que só assinaria o texto com aval
de deputados.
Na prática, Maia
avisou ao governo que a ideia do pacto era só do Executivo e que não havia
nenhuma outra pauta a ser pactuada entre Legislativo e Executivo neste momento
a não ser a que já estava pública: a reforma
da Previdência.
Diante do recado de
Maia, o governo recuou. Procurado pelo blog, o porta-voz da Presidência,
general Rego Barros, confirmou no sábado que o pacto “foi postergado para
acertar detalhes ainda em aberto”.
POLÊMICAS
Em meio a este cenário, a
Câmara está às voltas com a discussão sobre proposta de mudança nas regras do
Código de Trânsito Brasileiro entregue
pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso na semana passada.
Na avaliação de Maia
e de deputados, em reunião neste final de semana, algumas polêmicas são
“insuperáveis”- e não passarão na Câmara, o que imporá uma nova derrota ao
governo. Uma delas, como o blog
revelou na semana passada, é o fim da multa para quem não tiver
cadeirinha para transportar criança no carro.
Outra polêmica
insuperável é a que acaba com exame
que detecta drogas em motoristas profissionais.
Já o aumento de 20
para 40 pontos na carteira de motorista, por exemplo, e aumentar a validade de
5 para 10 anos a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), não são problema para
deputados que discutiram o texto no final de semana, segundo o blog apurou, e
pode ser acatado no projeto que for aprovado na Câmara.
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