A Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN
divulgou ontem (12) a análise das chuvas ocorridas ao longo do mês de maio.
Segundo a Emparn, maio apresentou um melhor comportamento quando comparado com
o mesmo mês dos últimos anos.
Porém, mesmo assim, o cenário apresenta um
desvio negativo de 12,5% abaixo da média histórica. No mês de junho, a previsão é de estiagem
no interior do estado.
No estado como um todo, eram esperados
valores acumulados próximos de 108,7 milímetros, e a chuva observada ficou em 95,2
mm, resultando no desvio percentual negativo de 12,5%.
“A intensificação do fenômeno El Niño
(Oceano Pacífico), ocorrida durante o final de março e início de abril, causou
bloqueios atmosféricos parciais sobre a região Nordeste e que prejudicaram a
ocorrência de chuvas de maneira normal”, destacou o meteorologista Gilmar
Bristot.
Ainda segundo Bristot, os maiores índices
acumulados em maio ocorreram no litoral Leste, enquanto que a região Oeste
apresentou os maiores desvios negativos (-24,8%).
A média climatológica utilizada no
levantamento refere-se aos Postos Pluviométricos com mais de 30 anos de dados
no período de 1963 a 2007.
Seca
histórica
Em março deste ano, o governo do
estado decretou situação de emergência de 180 dias por causa dos efeitos da
seca em 148 dos 167 municípios do estado. O total representa 88% dos municípios
potiguares.
O decreto foi o 13º desde março de 2013, quando a estiagem começou a prejudicar mais intensamente a vida do sertanejo potiguar.
O decreto foi o 13º desde março de 2013, quando a estiagem começou a prejudicar mais intensamente a vida do sertanejo potiguar.
Somente no ano passado, segundo o
governo, a lavoura e a pecuária potiguar somaram R$ 2,5 bilhões de
prejuízo por causa da falta de chuvas.
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