Um estudo desenvolvido em parceria entre
Emater-RN, (Ufersa), IFRN de Currais Novos, Senar-RN e Sebrae poderá, em pouco
tempo, ser responsável pelo aumento na área cultivável do maracujá no Rio
Grande do Norte. Trata-se da enxertia de duas espécies da planta: a do tipo
amarelo e a canapu.
O maracujá do tipo amarelo, o mais
comercial entre as espécies, não encontra nos solos da região litorânea e no
Alto Oeste do estado as condições favoráveis de cultivo por ser atingido nesses
locais por uma doença chamada fusariose, provocada por um fungo que ataca as
raízes da planta. Já o maracujá tipo canapu é resistente ao fungo, mas seu
fruto não é comercial.
Atualmente, são os maiores produtores do
maracujá no estado os municípios de Jaçanã e Coronel Ezequiel, com produção
estimada de 200 hectares, representando uma média de 3 mil toneladas por ano da
fruta. A Serra de Santana, como os municípios de Lagoa Nova e Cerro Corá,
também desponta como grande produtora de maracujá no RN.
Fonte: Assecom/RN
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