No
calor da campanha, os políticos costumam fazer promessas que gostariam de ver esquecidas
depois de eleitos.
Às
vezes, porque não há grana para cumprir o prometido.
Às
vezes, porque é uma ideia complicada mesmo.
Nesta
segunda categoria se encaixa a mudança da embaixada do Brasil em Israel de Tel
Aviv para Jerusalém, um agrado a eleitores evangélicos que vai dando dor de
cabeça ao governo Jair Bolsonaro (PSL).
As
sedes do Executivo e do Legislativo israelenses ficam em Jerusalém, mas os
palestinos também reivindicam a cidade como sua capital.
Para
ficar longe desse rolo, quase todos os países mantêm suas embaixadas em Tel
Aviv.
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