Estão ficando mais graves as evidências de
que o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, usou candidatas de fachada
para desviar dinheiro público de campanha no ano passado.
Em 4 de fevereiro, a Folha de S.Paulo
revelou que o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, patrocinou o
repasse de R$ 279 mil a quatro mulheres que "concorriam", entre
aspas, a cadeiras na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa de Minas
Gerais.
Juntas, elas tiveram pouco mais de 2.000
votos, num sinal de que se empenharam muito pouco ou nada na disputa.
Da grana recebida, pelo menos R$ 85 mil
foram parar em empresas ligadas de alguma maneira a Álvaro Antônio ou a seus
assessores.
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