A cidade de Parnamirim amanheceu o dia com o barulho da operação da Polícia Federal, detonada para
apurar possível prática de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato,
inexibilidade indevida, fraude à licitação pública e associação criminosa.
Os crimes são atribuídos a ex-gestores da
terceira maior cidade do RN.
Denominada de Liber Pretiosa, a operação
também tem como alvos empresários da Paraíba e Pernambuco, os quais mantiveram
contratos com o município potiguar entre os anos de 2013 e 2016.
'Liber Pretiosa' significa 'Livro Caro', em
Latim.
Estão sendo cumpridos 8 mandados judiciais
de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal nas cidades de
Parnamirim (RN), João Pessoa (PB), Abreu e Lima (PE) e Recife (PE). Na ação, a
PF utiliza 38 policiais.
Conforme apurou o portal de notícias G1-RN,
a investigação teve início a partir da notícia de irregularidades em
procedimentos de inexigibilidade de licitação e adesão à ata de registro de
preços no âmbito da Secretaria de Educação e Cultura de Parnamirim, voltados
para a aquisição de livros didáticos e fardamento escolar.
A
ação desta segunda-feira visa instruir três inquéritos policiais em curso na
Polícia Federal do RN, que possuem por objeto supostas fraudes em três dos
contratos firmados, cuja despesa ao município importou no montante de R$
8.612.940,00.
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