No documento, o petista acusa o juiz
federal Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça do presidente eleito Jair
Bolsonaro (PSL), de perda de imparcialidade para processá-lo.
Os advogados de Lula pedem que o Supremo
reconheça a suspeição de Moro para julgar o ex-presidente e decrete a nulidade
de todos os atos processuais relativos ao caso do tríplex do Guarujá (SP).
A defesa requer ainda que a nulidade seja
estendida “a todas as ações penais propostas em face de Luiz Inácio Lula da
Silva que estão ou estiveram sob a condução do Juiz Federal Sérgio Fernando
Moro” – as denúncias ligadas a supostas propinas da Odebrecht, que incluiriam
um terreno para abrigar o Instituto Lula, e ao sítio de Atibaia (SP).
Lula está preso desde abril em Curitiba,
base da Lava Jato.
O habeas corpus de Lula foi distribuído ao
ministro Edson Fachin no sábado passado, dia 3 de novembro.
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