O candidato do PSL à Presidência da República, Jair
Bolsonaro, afirmou no domingo (30) ao jornal "O Globo" que não
tem "nada para fazer" em caso de derrota nas urnas.
Ele foi
questionado um dia após a declaração feita à repórter Graziela Azevedo, da TV
Globo, de que "não dá pra gente aceitar passivamente na fraude, na
possível fraude a eleição do outro lado".
Ele havia questionado os resultados da urna
eletrônica durante o voo de volta de São Paulo para o Rio de Janeiro, após
receber alta hospitalar. Bolsonaro passou mais de 3 semanas internado,
recuperando-se de uma facada que levou no abdômen durante ato de campanha em
Juiz de Fora (MG).
-- "Um sistema eleitoral onde nós já tínhamos
acertado uma maneira de auditá-lo, que é o voto impresso, lamentavelmente o
Supremo Tribunal derrubou e também um sistema eleitoral que não é aceito em
lugar nenhum do mundo. Então, a dúvida fica e não sou eu não. A maioria da
população desconfia do voto impresso. Então, quer dizer exatamente isso aí. Eu
vejo, aí que foi um absurdo o PT crescer, não existe isso. O que eu sinto nas
ruas, o que eu vejo em manifestações, haverá uma grande amanhã na Paulista. É
um sinal claro que o povo está do nosso lado e da forma como isso é
demonstrado, não dá pra gente aceitar passivamente na fraude, na possível
fraude a eleição do outro lado", disse Bolsonaro no sábado.
No domingo, ele afirmou por telefone ao jornal
"O Globo": "O que quis dizer é que não iria, por exemplo,
ligar para o Fernando Haddad depois e cumprimentá-lo por uma vitória."
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