Data comemorativa: Colonização Portuguesa nas terras de Guamaré completa 413 anos



A Colonização Portuguesa nas terras de Guamaré completa 413 anos e a passagem da data será marcada com um resgate de um pouco dessa história, nesta segunda-feira, dia 20, a partir das 18 horas, no Clube da Orla de Aratuá.

Uma mostra fotográfica e de artes plásticas com trabalhos produzidos por alunos da rede pública traz o tema da programação: “A identidade de um povo”.

A solenidade será marcada pela presença da Banda Filarmônica Municipal, do Coco de Roda do Proart e do Cordelista Francisco de Betânia.

Em vídeo-documentário, a jornalista e historiadora da cidade, Jandir Candeas vai apresentar um resgate dessa história de mais de quatro décadas.

Secretária de Educação no Município, Cintya Miranda destaca a importância do concurso que pelo segundo ano vai premiar alunos de escolas de Baixa do Meio e Guamaré, reconhecendo a produção local e estimulando talentos na fotografia e nas artes plásticas.

A programação organizada pela Prefeitura de Guamaré será encerrada com show musical produzido pelos alunos do Proart.

Sobre o 20 de agosto

De acordo com estudos, foi nessa data que foi oficializada a doação das terras salineiras de Guamaré aos filhos do capitão-mor Jerônimo de Albuquerque, Antônio e Matias de Albuquerque, os primeiros e verdadeiros colonizadores. Os outros que apareceram na costa anteriormente foram para explorar.

Por ser prática da Coroa, a posse das terras (com imposição de marcos ou doação de sesmarias), Guamaré teve oficialmente como marco da colonização essa data, sendo, então, comemorado no dia 20 de agosto, o início do seu povoamento, ou seja: de sua colonização de fato. Antes, porém, Guamaré já constava nos mapas europeus, bem antes de Cabral descobrir o Brasil.

Durante todo o século XVI, a região havia tido suas salinas naturais, riquezas da época, exploradas. Todas essas informações foram pesquisadas e comprovadas cientificamente pela jornalista Maria Jandir Candéas. Jandir é natural de Guamaré, seus antecedentes têm raízes no município há quase quatrocentos anos.

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