A ex-presidente da República disse hoje (16) que vai
usar trechos de depoimentos da delação premiada do empresário e doleiro Lúcio
Funaro à Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir a anulação do impeachment da
petista, afastada definitivamente do cargo em abril de 2016.
Em
nota, o ex-ministro da Justiça e advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo diz
que as declarações de Funaro confirmam que, conforme a defesa da ex-presidente
vem sustentando desde o início do processo, o afastamento é nulo, pois foi
encabeçado pelo então presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e por
parlamentares que queriam evitar “a sangria da classe política brasileira”.
Em
seu depoimento à PGR, Funaro afirma que Cunha pediu R$ 1 milhão para dividir
com parlamentares que votassem a favor do impeachment. O depoimento foi
prestado no fim de agosto, mas veio a público na última sexta-feira (13),
divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo.
A
gravação do depoimento está disponível no site da Câmara dos Deputados, uma vez
que faz parte dos autos da denúncia contra o presidente Michel Temer e
encaminhada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Casa.
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