Quase todos os corpos foram decapitados e eram do Sindicato do Crime, confirma ITEP

  

O diretor  do Instituto Técnico e Científico de Polícia (ITEP), Marcos Brandão, disse agora há pouco em entrevista coletiva que todos os detentos assassinados que não foram carbonizados, na rebelião no Presídio Estadual em Alcaçuz tiveram suas cabeças decepadas.

O número foi reduzido, ao invés de 27, a confirmação é de que foram 26 mortos, dois carbonizados e um parcialmente carbonizado. 

Todas as vítimas são da facção Sindicato do Crime, segundo as autoridades da segurança do estado.

Jornais estrangeiros apontam crise penitenciária 

A rebelião no Alcaçuz repercutiu nos principais jornais estrangeiros, que deram destaque aos requintes de violência e à superlotação dos presídios.

As decapitações e mutilações foram destacadas pelo The New York Times, que afirmou que este tipo de violência é comum nas penitenciárias brasileiras.

O britânico The Guardian afirmou também que a rebelião no Rio Grande Norte alimenta a crise do sistema penitenciário brasileiro, que teve início em Manaus, na primeira semana de 2017, e já soma cerca de 140 mortes.

Outro site que também noticiou o caso foi o da rede de televisão britânica BBC. 

O secretário de Justiça e Cidadania do Estado, Wallber Virgolino, disse que esta foi a maior rebelião já registrada no complexo prisional de Alcaçuz, criado no fim da década de 1990.

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