Com
isso, os mais de 800 depoimentos prestados pelos executivos e ex-funcionários
da Odebrecht ao Ministério Público Federal (MPF) se tornaram válidos
juridicamente, isto é, podem ser utilizados como prova.
A
expectativa agora é saber se a ministra Cármen Lúcia irá retirar o sigilo das
delações, nas quais os ex-executivos citam dezenas de políticos com mandato em
curso como envolvidos no pagamento de propinas.
Entre
os delatores está o ex-presidente do grupo Marcelo Odebrecht, que encontra-se
preso desde 2015 em Curitiba e já foi condenado a 19 anos de prisão pela
primeira instância da Justiça Federal.
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