Hoje começa o fim de semana,
e muitos brasileiros planejam as mais do que tradicionais peladas, com três,
quatro horas de futebol. A princípio, diversão e sinal de que, afinal, não são
sedentários.
Mas a batida expressão
“só-que-não” nunca teve uso tão apropriado. Não só são sedentários quanto
temerários.
O exercício visto pela lente
da ciência revela que a pelada pode até ser divertida, mas não traz benefício
para a saúde. Na verdade, é arriscada.
O mesmo vale para
desportistas de fim de semana em geral. São os motoristas de domingo da saúde.
Retrato de um país sedentário, em que só 30% da população é fisicamente ativa e
apenas entre meros 2% a 5% fazem exercícios em volume ideal.
No Brasil, 300 mil pessoas
morrem por ano de doenças associadas diretamente ao sedentarismo, uma a cada
dois minutos, diz o médico Victor Matsudo, consultor da Organização Mundial de
Saúde (OMS) para atividade física e coordenador da Rede de Atividade Física da
América Latina.
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