É
aquela velha história: ninguém quer votar em candidato que vai perder. E nesse
caso, as pesquisas de opinião pública provoca uma metamorfose na cabeça do
eleitorado.
Só
um exemplo para justificar esse raciocínio...
Na
secção 071, onde voto, no primeiro turno Henrique teve 103 votos contra 99 de Robinson.
No
segundo turno, com abstenção maior, Henrique caiu para 94 votos e Robinson disparou para 136 sufrágios.
Ou
seja, além de virar o placar, teve 42 de maioria de uma votação para a outra.
Essa
foi uma tendência em todas as secções em Carnaubais, algumas com margens maiores e noutras
menores.
O
que explica isso?
A
rejeição somente não é, pois Henrique chegou a ter mais votos no primeiro
turno, mostrando que eleitores que votaram nele não o rejeitam [pois, quem rejeita não vota de jeito
algum].
Para
mim, o efeito das pesquisas influenciou em cheio o resultado!
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