A
obsessão de todo um país pela conquista da Copa em casa contaminou os
encarregados da missão em campo. O funil da competição se aperta, as partidas
ganham em drama, a pressão se acentua — e a seleção brasileira parece à beira
de um ataque de nervos.
As
circunstâncias do jogo contra o Chile, decidido na tortura dos pênaltis,
evidenciaram uma tensão imensa dos jogadores.
A “pilha” está pegando em mais gente — aí incluída
a estrela da companhia. Neymar confessou, após a partida contra o Chile, que,
quando caminhou para bater seu pênalti, o gol parecia se afastar.
O próprio goleiro Júlio César, herói da
classificação, assustou o país inteiro ao ser flagrado pelas câmeras em
lágrimas, antes da disputa de pênaltis.
O
sensível camisa 12, na verdade, lembrou-se do que passou desde a falha contra a
Holanda, no jogo da eliminação na Copa da África do Sul, quatro anos atrás.
O próprio Felipão experimentou discurso
inédito em sua carreira de motivador, ao lembrar que “com vitória ou derrota a
vida segue”. Pode ser. Mas com tranquilidade é muito melhor.
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