No
livro Anatomia do Poder, escrito pelo economista estadunidense (que também
foi assessor de John Kennedy) John Kenneth Galbraith (1908-2006), o poder é
dividido em três categorias: coercivo, compensatório e condicionado.
O
coercivo é basicamente exercido quando se impõem preferências sob pena de
consequências desagradáveis se não for aceito. Um clássico exemplo é o chefe
“caxias” que ameaça demitir qualquer um que, segundo os critérios dele, saia da
linha.]
No
poder compensatório, a dominação se dá por meio de recompensas, no qual a
submissão é “comprada”. Vai desde a mãe que promete presentes ao filho que se
comportar até as alianças políticas que garantem cargos no alto escalão do
governo.
O
terceiro – e mais perigoso – é imposto pela persuasão e pelos ensinamentos.
Essa é a fonte de onde bebem sociedades “democráticas”. Nessa categoria é a que
melhor se encaixa o jornalismo e a política.
Em
tempo: Já dizia a famosa frase do britânico Lord Acton: “O poder tende a
corromper e o poder absoluto corrompe absolutamente”. Isto
é, Quer conhecer um homem? Dê o poder a ele!
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