Após o trauma da boate Kiss, pouca ação se vê

Kellen Ferreira, no corpo as marcas da tragédia Juliano Mendes.

Traumatizado com as 242 mortes na boate Kiss, a maioria jovens em busca de diversão, o país cobrou de suas autoridades no início do ano passado mais rigor na fiscalização em casas noturnas e outros locais de aglomeração.

Da noite para o dia, blitzes em série foram realizadas em boates, casas de show e de festas, para dar à opinião pública a sensação de que tragédias como a de Santa Maria (RS) não se repetiriam.

No Congresso, parlamentares também foram pródigos em apresentar projetos prevendo normas rígidas e punições severas para empresários que descuidassem da segurança e só se preocupassem com o lucro.

No entanto, das 25 propostas apresentadas — 20 na Câmara e cinco no Senado — nenhuma ainda foi aprovada.

Em Santa Maria, fiscalização patina na falta de pessoal


Um ano depois, quase nada mudou. As mortes no incêndio da boate Kiss, que completou um ano não foram suficientes para que a cidade ainda traumatizada se preparasse adequadamente para evitar novas tragédias.

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