A festa da velha senhora
A
televisão brasileira – esta velha companheira - chega hoje aos 63 anos com a
saú-de abalada, o corpo já
flácido e o rosto abatido.
Está
longe de sua infância irrequieta na década de 50, sua juventude intensa nos
anos 60 e seu esplendor balzaquiano, nos 70. Já não vive mais a maturidade
abastada do período posterior.
Mas
ainda está viva e tudo indica que terá longevidade, por um tempo ainda
imponderável, o que é uma proeza nessa era de explosão de mídias, volatilidade
das tecnologias e mutação acelerada do ambiente informativo. – Observatório da
imprensa
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