O estádio de
Natal é apontado como elefante branco
porque depois não haverá utilização para
ele.
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O ex-jogador e
deputado Romário engrossou o coro em um vídeo que se tornou viral na internet,
no qual ataca a Fifa e alega que a Copa brasileira custará cerca de três vezes
mais do que as anteriores – número contestado pelo Comitê Gestor da Copa do
Mundo de 2014, o CGCopa.
Mas, é inegável
que os protestos das últimas semanas abriram um amplo debate sobre os custos e
impactos econômicos da realização da Copa do Mundo no Brasil.
Alguns
manifestantes chegam a defender um boicote ao evento em protesto contra o que
consideram um desperdício de recursos públicos.
Porém, a
presidente Dilma do PT também garantiu, em discurso em rede nacional, que nem
um centavo do orçamento foi usado em estádios.
Mas isso não quer
dizer que não tenham sido usados recursos públicos em tais obras.
Em meio a uma
guerra de acusações, ficamos a nos perguntar: de onde vem o dinheiro da Copa?
Afinal, quem paga a
conta?
Cerca de um terço do valor das
obras (R$ 8,7 bilhões) está sendo financiado por bancos federais – Caixa
Econômica Federal, BNDES e BNB (Banco do Nordeste do Brasil).
Boa parte desses empréstimos é
tomada pelos próprios governos estaduais. Dos R$ 28,1 bilhões, apenas R$ 5,6
bilhões serão recursos privados (que se concentram principalmente nos
aeroportos).
Em tempo: a FIFA
lucra bilhões!
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