Ganhador do Prêmio Faz Diferença de 2012, o presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, reagiu com discrição.
O que representou o ano de 2012 na carreira do senhor e a
que o senhor atribui essa premiação?
Sirvo à sociedade brasileira, na condição de servidor
público, há quase quarenta anos. Sempre com os olhos voltados ao interesse
público e sem qualquer tipo de vinculação ou subordinação a qualquer interesse
que não os interesses da nação. Sob essa perspectiva, o ano de 2012 não difere
em nada dos demais. Já no que diz respeito à Instituição que integro, o ano de
2012 foi talvez um dos mais interessantes e profícuos da sua longa história.
O senhor acredita que o caminho para se ter um Brasil
melhor começa por uma Justiça mais eficiente?
O Brasil tem necessidades e carências tão gritantes e em
tão diversas áreas que seria até intelectualmente desonesto dizer que só o
aprimoramento da Justiça resolveria todos os nossos problemas. Seria, sim, um
bom começo. Mas, para isso, seria necessária uma verdadeira revolução das
mentalidades. Não adianta
cobrar eficiência da Justiça quando não se faz o mesmo em relação a outros
órgãos do aparelho estatal que não cumprem com presteza as suas atribuições. Ou
melhor, que muitas vezes fazem o contrário daquilo que deles se espera.
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