Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso
jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam
nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra
sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a
voz da garganta. E já não podemos dizer nada!
[Já li isso em algum canto...]
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