Uma neblina suave beijou o chão no final de tarde. Opa! um bom sinal. De alegria. De fartura. Ainda que só tenha dado pra levantar o bafo da terra molhada. Já dizia Lavoisier que “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”...
Carnaubais é a cidade das mudanças. Sim. Já mudou até de lugar. E para refrescar a memória, cito algumas coisas que deram lugar a outras. Há poucos anos atrás só existia um telefone na tal TELERN para atender a cidade inteira no tempo da “ficha” que foi-se sem deixar saudade. Hoje qual quer menino tem um celular com 4 chips. E duas torres de telefonia móvel foram esguichadas. Num é brinquedo não. Até um dia desses, ter o curso de DATILOGRAFIA [feito nas máquinas de Terezinha] era o máximo. Hoje, só não tem curso de informática quem não quer. Não faz tempo que para ir ao Assú só se fosse de ônibus da empresa MANSO. Agora tem os alternativos a qualquer hora pra viajar. Antes, para se alistar nas frentes de EMERGÊNCIAS só através dos ‘amigos’ mais chegados do prefeito ou do governador. Hoje, os beneficiários dos programas tem CARTÃO do Bolsa-Família para sacar o dinheiro no banco. Hoje os telhados da casas estão enfeitados de antenas [VHS, Parabólica, Sky, Internet...]
Em meio a tudo isso, precisamos entender que as novas demandas exigem novas abordagens. Como diz um provérbio africano: “Os cachorros de ontem não conseguem caçar os coelhos de hoje”. As coisas mudam na velocidade do vento. Enquanto você leu essa crônica, muitas coisas já mudaram e outras vão continuar mudando!
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