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quinta-feira, 24 de julho de 2014

George critica escolha do prefeito de Assu para coordenar campanha de Henrique

UNIÃO: "De minha parte não vejo problema em ter um único palanque em Assu".

Joaquim Pinheiro
Repórter de Política

Eleito em 2010 com 36.952 votos, dos quais mais de 20 mil no Vale do Assu, George Soares está no exercício do seu primeiro mandato. Ele direcionou seu trabalho para resgate do mandato de deputado estadual que sua região sempre teve no parlamento estadual. George Soares, que é filho do ex-prefeito e ex-deputado Ronaldo Soares, é o 16º integrante de políticos familiares que o Vale do Assu revelou ao longo dos anos.

Na Assembleia Legislativa, George Soares tem defendido a instalação de uma ZPE no Vale e melhorias para o homem do campo e juventude. Tem defendido ainda, melhorias dos serviços públicos para a população, principalmente as Centrais do Cidadão, que considera uma iniciativa exitosa.

Sobre a decisão do seu adversário político ser coordenador da campanha de Henrique Eduardo no Vale do Assu, o deputado disse ser “um pouco incoerente”, mas defende que os dois grupos estejam no mesmo palanque.

Segue a entrevista:

O JORNAL DE HOJE – Como o senhor recebeu o apoio do seu adversário, prefeito Ivan Júnior, de Assu, a Henrique Eduardo Alves, seu candidato a governador do Estado?

GEORGE SOARES – Nosso grupo político recebeu com espírito público. Ele é prefeito de uma cidade importante e polo da minha região, o Vale do Assu.

JH – Houve reação contrária por parte dos seus correligionários?

GS – Esse trabalho do apoio do prefeito já vinha sendo divulgado na imprensa no sentido de que o prefeito ia apoiar Henrique Eduardo. O deputado nos chamou e disse que isso estava sendo conversado. Deixei claro a Henrique, na presença de João Maia e Benes Leocádio, que é coordenador da campanha, que o nosso grupo seria solução e não problema. Disse também, que o nosso intuito nessa eleição é a vitória de todos. Portanto, quem quer vencer tem que somar.

JH – Como será a convivência com o adversário a partir de agora:

GS – O prefeito tem o grupo que ele lidera e votará em candidatos que ele terá dificuldades de subir no mesmo palanque. Por exemplo: o prefeito vota em Henrique Eduardo, em Fátima Bezerra e em Fábio Faria. Já nosso grupo apoia a chapa completa, Henrique Eduardo, João Maia e Wilma de Faria, tendo como deputada federal, Zenaide Maia, que está na mesma coligação formada por PMDB/PR/PSB. Então, o nosso grupo irá fazer um trabalho de fortalecimento e o prefeito irá fazer o mesmo, mas em parte.

JH – Assu terá um ou dois palanques?

GS – O prefeito se propôs a ser coordenador da campanha. Acho um pouco incoerente um coordenador de campanha querer dividir palanque. De minha parte não vejo problema em ter um único palanque em Assu, até porque o slogan da campanha é união.

JH – Que avaliação o senhor faz do processo eleitoral?

GS – Vejo até agora a campanha um pouco ainda na ressaca da Copa, mas acredito que agosto/setembro haverá a efervescência natural do processo eleitoral.

JH – O senhor acredita que a campanha seja sem agressões?

GS – Noto que houve uma mudança de comportamento do eleitor, tanto no eleitorado já votante, como também nos novos eleitores que tiraram título recentemente. Essa mudança tem sido pela busca da não agressão, mas sim na discussão para solução dos problemas na saúde, educação e segurança.

JH – Como será a participação do PR na campanha?

GS – O partido foi convidado a indicar o candidato a vice-governador e apresentou o que tem de melhor nos seus quadros que é o líder João Maia, que já tem dado uma substancial contribuição na construção do pleno de governo e também nesse processo de construção de apoios e na montagem da campanha. Exemplo disso é a construção da aliança em Assu que passou por ele.

JH – O grande número de partidos aliados é um complicador que precisa ser
bem administrado?

GS – Inicialmente foi difícil arrumar as coligações proporcionais, mas entendo que Henrique Eduardo trabalhou bem, de forma sábia e equilibrada os compromissos com essa reunião de vários partidos.

JH – O PR pretende ampliar sua representação no Estado?

GS – O PR deverá ampliar o seu espaço político em 2015 com a eleição de João Maia para vice-governador, Zenaide Maia para deputada federal, Adão Eridan para deputado estadual e a nossa reeleição. Portanto, acredito na ampliação e fortalecimento do PR no Rio Grande do Norte.

JH – O que o senhor espera do futuro governador do Estado?

GS – Espero que o futuro governador do Rio Grande do Norte, além de todas as atribuições que tem um governador cuide do nosso Estado como se fosse a casa dele e cuide de nós potiguares como se fôssemos filhos dele. Que cumpra os compromissos de campanha dando ao nosso povo condições melhores na saúde, na educação e na segurança pública. Vejo no nosso candidato Henrique Eduardo o que tem mais condições de realizar tudo isso.